ALTAShoras “A viagem sem paraquedas” II Pranto.
Fragmento emocional
Nascido en todos os sitios onde poiso os olhos
Com todo o distanciamento confirmado pelo vento la fora
Es mais frio que um peixe morto a boiar no mar
indiferente as ondas
Indiferente ao mar
Ès o barco que embate contra o rochedo
És o rochedo
És o farol do boicote fugindo da salvaçao
És o passaro que nao quis voar
És um mar invernoso cinzento
Uma rua abandonada esquecida por si propria
Minha tristeza esta no teu silencio
“o silencio das palavras” deixou de ter piada
Lembra-me a ti.
Vestida de trapo
sou transparente sob teu olhar
Estou sentada no banco mais ao fundo deste teu teatro
Rodeada de gente que nao se ve
Envoltos todos em neon e fumos fantasticos
Riem-se e aplaudem o seu proprio reflexo na luz
Gente que nem te ve.
Nada se compara ao rastro de destruiçao que deixaste no meu amor
Roubaste-te o homem por quem me apaixonei.
Roubaste-me a mulher que se apaixonou.
Pa de ninguem, acabou.