O Bode morreu.
Cheguei-me à porta da casinha azul no centro
e encontrei mulheres às voltas no corredor e quintal
com a carne em nacos gelatinosos de partes brancas e vermelhas
desfilando em alguidares vertentes de sangue.
Adeus Bode.
Sei que fui cobarde convencional e falhei-te.
Mas há coisas que eles , os outros não percebem.
Que esta agonia, este vazio de viver é comum a todos nós.
Não te viram nos olhos o brilho do brio de viver e querer saber porque.
Eles não sabem que tu também sonhaste.